No âmbito pessoal, o computador tornou-se uma grande fonte de diversão e ambiente de convívio para muitas pessoas. Impulsionado pela Internet, o entretenimento eletrônico já a muitos anos é uma realidade consolidada e acaba tendo reflexos em diversos comportamentos das pessoas, principalmente relacionado com o novo meio de organização social que é a Internet viabilizou. O computador é a forma de lazer do novo milênio. Filmes, músicas, jogos e um grande número de outras atividades são capazes de entreter uma pessoa sem que ela precise sair de casa. Pessoas distantes geograficamente estão conectadas pela rede de modo que as possibilidades de expansão de uma rede de contatos são inimagináveis. Assim como em qualquer atividade, o excesso pode acarretar diversos problemas. As gerações mais novas, que utilizam o computador desde cedo são mais suscetíveis a sofrerem desses problemas.
De acordo com o psicólogo Cristiano Nabuco, "Daqui a alguns anos teremos um verdadeiro surto de viciados em computador. Ninguém se deu conta da gravidade da situação". No Brasil estima-se que atualmente 10% das pessoas com o acesso a Internet desenvolvem esse vício. Nos Estados Unidos, que possui uma quantidade maior de usuários, existe um Centro de Viciados em Computadores na Universidade de Havard, especializado em tratar os distúrbios causados pelo uso excessivo do computador. "A pessoa não dorme, não se alimenta, abandona os amigos. Não tem vida, deixa de lado até a higiene pessoal", afirma a psicóloga Marissa Hercht Orzack, coordenadora do centro.
Do ponto de vista biológico, o organismo de um usuário viciado em jogos de computadores reage de maneira semelhante ao de um viciado em cocaína ou crack. A diferença entre os dois é que a dopamina (substância encontrada no cérebro) no primeiro é liberada devido a um comportamento repetitivo, enquanto no viciado em drogas é um estímulo químico. Casos extremos já viraram notícia mundo afora. Em 2005, na Coréia, sete pessoas morreram de ataques de coração após jogarem por muitas horas seguidas. E engana-se quem pensa que o vício atinge apenas as classes média e alta. A queda de preços e a grande facilidade de financiamento facilitaram a aquisição de um computador, que está se tornando um elemento cada vez mais presente na casa do brasileiro, fenômeno parecido com o que aconteceram anos atrás com a televisão. E mesmo aqueles que não têm um computador próprio acabam sendo atraídos por esse mundo, o que explica o boom das lan houses que aconteceu alguns anos atrás.
fonte:http://disciplinas.dcc.ufba.br/svn/MATA68/2008.1/RafaelSaraivaTitoMorais/compusoc.pdf?revision=58
O Computador com suas facilidades e diversões encanta os jovens do mundo todo! Mas, mesmo parecendo algo inofensivo, gera grandes conseqüências na vida dos usuários excessivos. Há algum tempo, foi divulgado na mídia um casal de jovens, que deixou o filho em casa por horas, que veio a falecer de inanição, porque seus pais estavam cuidando do filho virtual em uma casa de jogos!!!
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